Em meio aos constantes avanços da indústria moderna, dominar as melhores ferramentas é vital para manter a competitividade e a excelência operacional. O processo de corte a plasma, um dos métodos mais inovadores e eficazes de trabalho com metais, é um exemplo disso.
Entender essa técnica e as particularidades dela é imprescindível para se destacar no setor produtivo. Isso porque a aplicação do corte a plasma pode impactar diretamente:
- Na qualidade dos produtos finais;
- Nos custos de produção e, consequentemente;
- Na competitividade do negócio.
Neste artigo, você vai entender melhor o que é o corte a plasma, como ele funciona e quais as suas principais vantagens. Acompanhe.
O que é corte a plasma?
Criado nos anos 50, o corte a plasma é semelhante ao processo TIG, por conta do uso de eletrodos não consumíveis e gases inertes.
As diferenças entre ambos estão na fonte de energia, na tensão do arco elétrico, tipo de tocha e, obviamente, nas aplicações industriais.
Basicamente, essa técnica é voltada ao corte de seções de metais, como alumínio, aço carbono e inoxidável, entre outros materiais condutores.
O processo é realizado por meio de um bico, com um orifício que comprime um gás ionizado a alta temperatura, responsável pelos cortes.
Ele ganhou destaque no mercado devido à sua notável velocidade e precisão.
Como o corte a plasma funciona?
Com o passar dos anos, o corte a plasma passou por diversas evoluções tecnológicas e ainda se destaca no setor industrial como uma das melhores alternativas para cortar metais.
Hoje existem diferentes tipos de plasmas disponíveis, com abordagens manuais e mecanizadas.
As versões manuais mais modernas vêm equipadas com sistemas de jato coaxial de ar. Eles comprimem ainda mais o plasma, para um corte mais ágil e com ângulos reduzidos.
Já os sistemas mecanizados são amplamente utilizados em manipuladores XYZ com controle numérico.
Eles possibilitam um controle mais eficiente dos gases e do sistema de refrigeração. Assim, aumenta a consistência do processo e prolonga a vida útil dos consumíveis.
Devido à eficiência, o corte de plasma tem sido escolhido como substituto para processos mais lentos ou onerosos em termos operacionais. Essa preferência impulsiona o crescimento contínuo do método no mercado.
De maneira geral, para realizar o corte a plasma, o operador deve fixar o material, posicionar o bico da tocha verticalmente em relação à peça e iniciar o processo traçando as bordas, seguindo o corte de acordo com as medidas necessárias.
Nas situações em que é necessário fazer furos ou o corte começar no meio da chapa, o ideal é iniciar o processo com o bico da tocha inclinado.
Além da tocha plasma, o processo também exige equipamentos específicos de fornecimento de energia:
- Uma fonte geradora;
- Grampo terra para fechar o circuito; e
- Um gás para ionização e condução do arco, como ar comprimido, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, argônio, entre outros.
Quais seus principais benefícios?
Como você pôde ver, o processo de corte a plasma oferece máxima eficiência, precisão e versatilidade para cortar metais, sendo a escolha ideal para indústrias que exigem processos rápidos e precisos em uma ampla variedade de materiais.
Veja suas principais vantagens:
- O método é conhecido por sua velocidade de corte rápida em comparação com outras técnicas. Isso gera maior produtividade e redução do tempo de fabricação;
- A técnica é capaz de fornecer cortes altamente precisos. Assim, os operadores obtêm formas complexas e detalhadas, com bordas limpas e sem rebarbas;
- O corte a plasma é adequado para uma ampla variedade de materiais condutores. Trata-se de uma escolha versátil para diferentes aplicações industriais;
- Esse tipo de corte é eficiente tanto para materiais finos, quanto espessos, possibilitando o corte de metais com diferentes espessuras sem prejudicar a qualidade do processo;
- Comparado a técnicas de corte térmico convencionais, o corte a plasma produz uma zona afetada pelo calor (HAZ) menor;
- A consequência da vantagem anterior é que a área ao redor da linha de corte é menos afetada pelo calor. Isso minimiza a distorção e a deformação do material;
- O corte a plasma pode usar uma variedade de gases. Assim, ele é mais flexível e menos restrito por disponibilidade de gases específicos se comparado a outras técnicas.
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