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Preparação da superfície para soldagem

Preparação da superfície para soldagem: saiba como fazer

A preparação da superfície para soldagem é imprescindível para evitar uma série de problemas no processo de solda, como o excesso de porosidade, má penetração, alto índice de respingos, entre outros.

Além disso, esse cuidado evita falhas durante a aplicação, agrega um melhor padrão de acabamento, garante integridade estrutural, mais segurança e menores custos gerais, já que elimina a necessidade de retrabalhos.

Mas afinal, como realizar a preparação da superfície para soldagem do jeito correto? Neste artigo, você vai conhecer as melhores práticas. Acompanhe e garanta uma solda de maior qualidade e vida útil! 

 

Quais as melhores práticas de preparação da superfície para soldagem?

Melhores práticas de preparação da superfície para soldagem

A remoção de contaminantes, revestimentos e oxidação são etapas importantes para garantir uma solda de alta qualidade e reduzir a necessidade de reparos futuros. Entre as melhores práticas a serem seguidas antes do processo de soldagem, destacam-se:

 

Preze pela limpeza adequada

Limpe completamente a superfície de trabalho em ambos os lados da junta. Dependendo do tipo de revestimento ou impureza a ser removida, é possível utilizar produtos abrasivos ou escova de aço.

Discos flap são uma opção comum por serem fáceis de controlar, enquanto rebolos são mais agressivos e duráveis. Eles devem ser utilizados com cautela para evitar a remoção excessiva de material de base.

 

Defina o grão ideal

Por mais que abrasivos grossos retirem o material mais rapidamente, o uso pode danificar a superfície ou remover material em excesso. Além disso, o padrão de arranhão mais grosso pode dificultar a detecção de imperfeições. 

Ao usar abrasivos mais finos, minimizar-se as passagens para obter o acabamento desejado em menos tempo. Para evitar a remoção excessiva de material, utilize um ângulo de retificação baixo. O abrasivo deve ser projetado para limpar o material e minimizar a carga. 

 

Garanta o perfil abrasivo correto

Os abrasivos são mais adequados para cortar e remover metais básicos, mas podem ter a capacidade de corte reduzida por acúmulo de material. Já as rodas de arame são indicadas para remover contaminantes da superfície sem afetar o metal base.

Para a escolha do disco flap, considere o ângulo de desgaste e a pressão de aplicação. Se optar por escovas de aço, as de cordão de longarina são ideais para espaços apertados, enquanto as de torção de cabo são usadas para componentes com muitas imperfeições.

 

Cuidado com o ângulo de esmerilhamento

Quando você utilizar um rebolo, uma boa prática de preparação da superfície para soldagem é diminuir o ângulo de esmerilhamento. Trata-se de um cuidado que ajuda no controle sobre o processo e que evita danos à peça de trabalho.

Como o canto externo do rebolo é mais agressivo, um trabalho muito íngreme pode remover mais material que o necessário e prejudicar a peça. Diminuindo esse ângulo, você aumenta o contato do disco com a superfície e reduz sua agressividade.

 

Atenção à pressão de trabalho

Para controlar a agressividade do rebolo ao iniciar a retificação, é recomendado puxá-lo em direção à peça ao invés de empurrá-lo. Além disso, mantenha um movimento suave e uniforme, em linha com o material a ser retificado.

Já no uso de rodas de arame, cuidado para não pressionar muito o material. Como são as pontas dos arames as responsáveis pelo trabalho, o excesso de força pode fazer com que os fios se dobrem e deixem de bater na peça.

Pronto para aprimorar a preparação da superfície para soldagem e obter melhores resultados na sua empresa? Quer continuar bem informado sobre os temas mais importantes do universo da solda? Continue acompanhando as novidades do blog Balmer!

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