Necessário em muitos segmentos industriais, o corte de metais pode ocorrer de diferentes formas. Uma das mais eficientes é o corte a plasma que, quando realizado corretamente, influencia na precisão, eficiência e acabamento.
Quando o corte é preciso e limpo, as bordas são mais uniformes e adequadas, facilitando o processo seguinte. Consequentemente, as necessidades de retrabalho são menores, e a indústria economiza tempo e recursos. Em contrapartida, cortes ruins significam que algo não está correto no processo de corte a plasma, prejudicando a operação como um todo.
Neste artigo, você vai encontrar as melhores dicas e recomendações para garantir um corte a plasma muito mais eficiente e com boa qualidade. Conheça!
Processo de corte a plasma: breve definição
O corte a plasma é um processo que, com o auxílio da tocha, utiliza um gás super ionizado em alta temperatura. Ao sair do bico da tocha, ele forma o arco de plasma constrangido e focalizado.
Este artigo destaca que o processo de corte a plasma (do inglês, Plasma Arc Cutting – PAC) emprega energia de natureza térmica, através da ionização de um gás (plasma), para efetuar o corte de qualquer material eletricamente condutor.
Desse modo, permite que ele seja utilizado para cortar seções variadas de materiais condutores, como, por exemplo:
- Aço carbono;
- Ferro fundido;
- Alumínio;
- Aço inoxidável;
- Cobre;
- Latão, entre outros.
Vale destacar que o plasma obtido é extremamente quente, podendo chegar a 30.000 graus Celsius. Assim, quando entra em contato com o metal, ele é derretido e vaporizado. De forma simultânea, a alta velocidade do gás ajuda a remover o material derretido, elevando a precisão e a limpeza do corte.
Para maior eficiência no processo, o uso da mesa de corte plasma é uma ótima opção, por se tratar de uma fixação segura e com elevada precisão de corte.
Com as mesas de corte a plasma Balmer, o operador pode controlar a direção, velocidade de corte, corrente, altura, etc. Assim, tornando-se uma alternativa rentável, tanto para a produção em série, quanto para cortes de espessuras variadas, diferentes tipos de materiais e dimensões.
Aproveite e confira quais são os melhores equipamentos e acessórios Balmer para soldagem e corte de metais!
4 dicas para garantir a qualidade no corte a plasma
Além de ter os melhores equipamentos e soluções, a qualidade e eficiência do processo de corte a plasma deve se basear em alguns pontos. Eles vão contribuir para uma operação mais segura, eficiente e com resultados mais confiáveis para os padrões de qualidade.
Vale destacar também que, sem as devidas precauções, o corte a plasma pode, além de comprometer a qualidade, gerar sérios riscos à saúde e integridade do operador.
Veja 4 dicas essenciais para assegurar a qualidade do processo:
1. Priorize a qualidade dos consumíveis
O desempenho do corte a plasma da sua fábrica ou oficina não está satisfatório? Uma das razões pode estar no consumível, que está desgastado. Assim, se for perceptível, a troca deve ser imediata.
Tal cuidado é essencial, visto que a qualidade dos consumíveis exerce influência direta no padrão de corte. Alguns são os fatores que influenciam a durabilidade dos consumíveis, como:
- Diâmetro da mangueira ou tubulação de ar;
- Distância entre o sistema de limpeza do ar e a entrada do equipamento;
- Eficácia do sistema de limpeza, condensação e regulação do ar comprimido;
- Vazão do gás ou do ar;
- Seleção correta dos consumíveis conforme a espessura da chapa a ser cortada;
- Qualidade da conexão da garra negativa na chapa;
- Distância entre o bico de corte e a chapa;
- Velocidade de corte;
- Frequência de re-ignição do arco de corte;
- Corrente de corte.
Por isso, vale a pena investir em bons produtos consumíveis. Além de mais duráveis, eles oferecem uma melhor performance.
2. Atenção à amperagem e à tocha
A segunda dica é definir a amperagem apropriada para cada operação, levando em consideração:
- Velocidade de corte desejada: A velocidade de corte afeta diretamente a qualidade do produto acabado se a corrente e a vazão de gás não for regulada corretamente;
- Espessura e composição da chapa: A espessura e composição da chapa podem resultar em velocidades de corte e correntes variadas;
- Diâmetro e capacidade de corrente dos consumíveis: É necessário, antes de iniciar o processo de corte a plasma, verificar se os consumíveis utilizados possuem capacidade suficiente para o processo necessário, assim como a seleção correta do seu diâmetro conforme a chapa a ser cortada;
- Ciclo de trabalho da tocha e fonte inversora de corte a plasma: É importante que a seleção da fonte inversora de corte a plasma, assim como a tocha utilizada, possam suprir a necessidade de produção em termos de ciclo de trabalho, caso o contrário, pode resultar em queima precoce de consumíveis e danos a fonte inversora de corte a plasma. Caso o ciclo da tocha for maior que o ciclo do equipamento de corte, ou vice-versa, provavelmente haverá problemas na operação.
Pensando nisso, a Balmer possui fontes inversoras de corte a plasma que acusam no painel quando o ciclo de trabalho da tocha e/ou do equipamento estão elevados, resultando em segurança e confiança no processo.
Assim, para o preparo correto da tocha de corte a plasma, é recomendável que você:
- Utilize consumíveis originais, que atendam a corrente e o ciclo de trabalho desejado;
- Certifique-se do alinhamento dos consumíveis;
- Faça o aperto correto dos consumíveis na tocha de corte a plasma;
- Atente-se para não bater consumíveis, seja na troca ou realização de corte a plasma.
3. Verifique a direção do corte e os gases utilizados
O direcionamento do processo deve sempre ser verificado antes de iniciar o processo. Lembrando que, para ângulos de corte mais quadrados, o correto é sempre manter a peça do lado direito do movimento de avanço da tocha.
Além disso, caso você queira fazer um furo na peça, é necessário cortar no sentido anti-horário, para um melhor acabamento.
Outro ponto de importância é a escolha correta dos gases, que pode variar conforme a necessidade, velocidade e material a ser cortado. Esse cuidado garante produtividade e segurança durante o corte.
Normalmente é utilizado ar. Porém, podem ser utilizados outros tipos de gases, como Nitrogênio, Oxigênio e Argônio-hidrogênio.
4. Cuidado com a distância e a velocidade de corte
Prezar pela distância correta da tocha e velocidade durante o corte também são dois detalhes essenciais para maior qualidade da operação.
A tocha, convencionalmente, deve ser posicionada perpendicularmente na peça, porém pode ser utilizada em ângulos de 45º.
O corte perpendicular garante um processo seguro, mais produtivo e com a qualidade de acabamento desejada para a peça. Aqui é preciso consultar o manual do operador.
A velocidade de corte, por sua vez, é determinada pelos seguintes fatores:
- Tipo de material a ser cortado;
- Amperagem utilizada;
- Diâmetro dos consumíveis da tocha;
- Espessura da peça;
- Distância da tocha à peça.
Dessa forma, há três situações e suas respectivas recomendações:
- Escória de alta velocidade, em que o arco fica para trás: reduzir a velocidade do corte.
- Escória com baixa velocidade, com o arco disparado à frente: aumentar a velocidade de corte.
- Respingos superiores: diminuir a velocidade de corte.
Esse é um ponto que merece atenção, já que o aquecimento da peça também influencia os níveis de escória, assim como sua química e acabamento.
Por fim, uma forma de melhorar a eficiência e qualidade das peças, utilizar uma mesa de corte de plasma é fundamental, devido às muitas vantagens. Por isso, convidamos você a conhecer a mesa de corte a plasma MCB2-1530 Balmer!