O corte a plasma é um processo de corte térmico que utiliza um gás super aquecido e ionizado, o plasma. Trata-se de uma alternativa versátil e eficiente para cortar uma variedade de materiais, incluindo aço, inox, alumínio e cobre.
As aplicações do corte a plasma na indústria são diversas, como por exemplo:
- Estruturas metálicas;
- Aeronáutica;
- Naval;
- Automotiva;
- Manutenção em geral, entre outros.
Mas é necessário ter certos cuidados durante a operação, para que além de uma operação eficaz e produtiva, seja segura.
Isso porque, sem as devidas precauções, o corte a plasma pode gerar sérios riscos à saúde e integridade do operador, bem como prejudicar a eficácia no processo de corte. A seguir, conheça quais são e as práticas essenciais para evitá-los.
Quais os principais riscos no processo de corte a plasma? E como evitá-los?
Um equipamento de corte a plasma jamais deve ser utilizado sem o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados pelos operadores. Eles incluem itens como:
- Protetor respiratório;
- Botas com solado isolante;
- Óculos de proteção;
- Avental e perneiras de couro;
- Protetor auricular;
- Luvas de raspa;
- Mangotes;
- Abafador de ruídos;
- Máscaras tipo escudo ou capacete.
A função desses EPIs é minimizar as chances de acidentes e minimizar os riscos inerentes à operação de corte a plasma. Abaixo, veja quais são os principais fatores de risco, os equipamentos a que são direcionados e as boas práticas para evitá-los:
Fumos metálicos
O corte a plasma costuma gerar fumos metálicos, que são basicamente vapores gerados pelo derretimento do metal em elevada temperatura, sendo extremamente danosos ao sistema respiratório.
Alguns tipos de materiais podem gerar gases venenosos. Por isso, é essencial que o local da operação jamais seja fechado.
A empresa deve priorizar espaços com boa ventilação para posicionar o equipamento e até mesmo investir em sistemas de exaustão dos fumos. Dependendo do material cortado, o operador também deve usar protetor respiratório.
Respingos
Durante o corte a plasma, também há o risco de que pequenos pedaços de metal incandescente respinguem. Assim, é indispensável para os colaboradores utilizar EPIs para proteger o rosto, mãos, braços e pernas.
Além disso, esses respingos podem gerar incêndios caso entrem em contato com materiais inflamáveis. Portanto, é importante manter um extintor de CO2 no local de operação, e também, retirar materiais que possam entrar em combustão.
Ruídos
A maioria dos equipamentos de corte a plasma emitem ruídos, sem contar que, as indústrias costumam ser lugares com altos níveis de ruído, com limites não recomendáveis para a saúde da audição.
Dessa forma, o ideal é que os trabalhadores também sejam equipados com EPIs de proteção auricular. Sem eles, a exposição constante ao barulho pode gerar problemas auditivos e, a longo prazo, podem provocar até mesmo a perda de audição.
Raios ultravioletas e infravermelhos
Por fim, a luz produzida durante a operação de corte a plasma é extremamente brilhante.
Ela produz raios infravermelhos e ultravioletas que podem queimar a córnea dos trabalhadores, caso eles olhem para o feixe durante muito tempo, e até a pele, caso a exposição seja contínua, trazendo sérios danos à saúde do operador.
Assim, recomenda-se que as máscaras utilizadas para proteger os profissionais de queimaduras também tenham lentes especiais. Se não for o caso, é essencial que sejam utilizados óculos especiais de proteção para os olhos.
Temperatura elevada
Como a principal característica do processo de corte a plasma é a temperatura elevada, deve-se ter atenção a zona de corte, bem como a peça que está sendo cortada.
É importante que o operador espere a peça esfriar naturalmente após o término do corte, evitando assim, queimaduras e até graves acidentes.
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